Projeto ARTEMÍSIA capacita 500 mulheres residentes na periferia do Rio de Janeiro
- Caê Salvadori
- 19 de abr.
- 2 min de leitura
Atualizado: 20 de abr.
Com inscrições abertas, iniciativa é realizada em dez localidades do Rio de Janeiro: Cabo Frio, Duque de Caxias, Magé, Mesquita, Paciência, Paracambi, Petrópolis, Guaratiba, Jacarezinho e São Gonçalo.
O ARTEMÍSIA – Escola de Mulheres e Bioeconomia chega ao Rio de Janeiro com uma proposta vibrante e sustentável para transformar a vida de 500 mulheres em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa promove qualificação em produção artesanal de sabonetes naturais e no cultivo de ervas medicinais, combinada com encontros voltados para o letramento social, impulsionando simultaneamente o empreendedorismo feminino e negócios de impacto socioambiental.
O projeto é realizado pelo Instituto BR e Sebrae-RJ, com a coordenação acadêmica da Universidade Federal Fluminense (UFF), reforçando a importância da qualificação e do incentivo ao empreendedorismo como caminhos para a autonomia financeira, o desenvolvimento social e a representatividade feminina na economia local.
ARTEMÍSIA acontece em dez localidades periféricas do Rio de Janeiro incluindo Cabo Frio, Duque de Caxias, Magé, Mesquita, Paciência, Paracambi, Petrópolis, Guaratiba, Jacarezinho e São Gonçalo. O objetivo é fortalecer a autonomia econômica e social das participantes por meio do desenvolvimento de habilidades manuais e conhecimentos sobre bioeconomia, valorizando os saberes tradicionais e a sustentabilidade.

Transformação social, econômica e ambiental
Mais do que uma formação para a geração de trabalho e renda, o ARTEMÍSIA é um movimento de mobilização comunitária que incentiva a organização social e o protagonismo feminino na transformação das realidades locais. Ao longo do projeto, as mulheres serão capacitadas para influenciar as decisões nas suas cidades e criar novos negócios sustentáveis a partir do cultivo de ervas medicinais e da produção de saboaria natural.
O projeto também reforça o compromisso com a sustentabilidade por meio do uso de materiais ecológicos em todas as suas peças de comunicação e materiais didáticos, incluindo folhetos em papel semente, crachás de tecido e ecobags reutilizáveis.
Para inspirar e destacar o potencial transformador das mulheres na bioeconomia, o projeto conta com identidade visual feminina e vibrante assinada pela designer Camilla Muniz, conhecida por trabalhos com marcas como Fábula e Granado.